Patrões, com o apoio do governo, tentam avançar ainda mais contra os direitos

As medidas anunciadas pelo governo Bolsonaro escancaram que esse governo quer ajudar os patrões a acabar com os direitos e diminuir ainda mais os salários.

Querem aprofundar a reforma trabalhista o que significa garantir mais condições para os patrões reduzir os salários, retirar direitos e continuar com a demitir.

Junto com isso querem uma reforma da Previdência que aumente a idade para aposentadoria, arranque os benefícios previdenciários dos mais pobres, além de entregar a Previdência para os banqueiros.

O anúncio da GM no Brasil é mais um exemplo de que os patrões querem passar por cima dos direitos

O que a GM está tentando fazer no Brasil, mostra para que serve a reforma trabalhista dos patrões, veja: a GM continua em primeiro lugar entre as montadoras que mais lucram no país, mas a ordem da matriz nos EUA é arrancar ainda mais dos trabalhadores.

A direção da empresa apresentou para os Sindicatos um pacote de 28 medidas que quer impor contra os trabalhadores, entre elas estão: a terceirização da produção, redução do piso salarial e congelamento dos reajustes salarias, redução do adicional noturno, o fim da estabilidade para os trabalhadores que são vítimas de doença e acidentes provocados pelo trabalho, o aumento da jornada de trabalho.

Retiram direitos e matam. As mortes e a destruição provocadas pela mineradora Vale é mais um exemplo disso

A Vale foi privatizada por FHC/PSDB em 1997. O resultado disso foi muito lucro para os acionistas e a piora das condições de trabalho para os trabalhadores. Os governos do PT abaixaram a cabeça para os interesses da empresa e o governo Bolsonaro quer mais reformas para retirar direitos, menos fiscalização das condições de trabalho e afrouxar ainda mais as licenças ambientais.

O que aconteceu em Brumadinho/MG foi um crime cometido mais uma vez pelos patrões

A lama da Vale matou centenas de trabalhadores, arrasou a cidade, destruiu recursos naturais. A escolha da direção da empresa é garantir cada vez mais lucros passando por cima dos direitos e da vida.

Em defesa da vida e dos direitos para os trabalhadores, não tem outro caminho que não seja lutar

É hora de transformar a dor e indignação em movimento, para defender os direitos e vida não tem outro caminho que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora.