Dia 14 de junho foi dia de GREVE GERAL em defesa da Previdência, contra os ataques do governo Bolsonaro aos nossos direitos

24/06/19

Usiminas (Cubatão) Usiminas (Cubatão)
Usiminas (Cubatão) Usiminas (Cubatão)
Servidores públicos Santos Servidores públicos Santos
Campinas Campinas

Paralisações da produção e circulação de mercadorias, manifestações nas ruas em todas as regiões do país, marcaram mais esse importante dia de luta da classe trabalhadora


A madrugada do dia 14 de junho começou com os trabalhadores se colocando em movimento em defesa da Previdência pública e da Seguridade Social, contra os cortes na educação, contra os ataques do governo Bolsonaro que quer exterminar os direitos da classe trabalhadora.


Em todas as regiões do país, metalúrgicos, trabalhadores em transporte em várias cidades, operários têxteis, na construção civil, professores, bancários, sapateiros, servidores públicos, radialistas se colocaram em movimento, que foram desde atraso das entradas à paralisação de 24 horas.


O dia 14 de junho, mostrou que os trabalhadores, mais do que avançar na compreensão do que significa a proposta do governo Bolsonaro contra a Previdência e toda a sua política que vai ter como resultado aumentar as demissões e a miséria e diminuir os direitos e salários, também avançam na mobilização em defesa dos direitos.


O dia foi intenso e repleto das bandeiras vermelhas que mais do que um símbolo, marcam a nossa resistência e luta em defesa dos direitos. O dia mostrou que são só os trabalhadores em luta que podem derrotar os ataques dos patrões e dos governos. Somos nós que produzimos todas as mercadorias, somos nós, que as fazemos circular, somos nós que atendemos nos serviços públicos, somos nós que socializamos o saber. Somos nós que produzimos a riqueza, somos nós e não nenhum patrão e governo que garantiram direitos. Fomos nós com nossa luta que garantimos os direitos que eles tentam arrancar.


E nós também fizemos parte desse importante dia de luta da classe trabalhadora


Os metalúrgicos na Usiminas em Cubatão, juntos com o Sindicato e a Intersindical participaram da manifestação, realizando assembleia que atrasou a produção.


Quem exige a reforma da Previdência são os empresários e seus executivos, como já denunciamos no Jornal da Intersindical.


Enquanto eles recebem milhões em salário, como é o caso do Presidente da Usiminas, que anualmente fatura só de salário mais de 2 milhões, querem acabar com aposentadoria, da maioria dos trabalhadores que recebe apenas o salário mínimo.


As manifestações contra os ataques do governo Bolsonaro se transformaram em grandes atos de rua no mês de maio reunindo centenas de milhares e a Greve geral do dia 14 de junho mostrou que a luta não só vai continuar, como vai se ampliar.

+ notícias