Usiminas tenta novamente calote no devido aumento salarial e segue querendo piorar a jornada de trabalho

30/08/19

Não vamos aceitar a redução de direitos do Acordo Coletivo de Trabalho


Na reunião que ocorreu no dia 22 de agosto, novamente os representantes da Usiminas vieram com a encenação de sempre, chorando de barriga cheia. Além de não pagar o que devem aos trabalhadores, insistem em retirar direitos que estão no Acordo Coletivo de Trabalho.


Tiveram a cara de pau de apresentar de novo a proposta de banco de horas em que pagariam apenas 30% das horas extras e 70% iriam para o banco de horas, sendo 01 hora x 01 hora, ou seja, a proposta é diminuir o pagamento das horas extras e piorar a jornada de trabalho.


Como é hoje:


Salário de R$ 2.000,00

Valor da hora normal: R$ 9,09

Fez 50 horas extras.

Recebe 25 horas com adicional de 50%= R$ 340,87

25 horas vai para o Banco e viram 37,5 horas para compensar.


Como a Usiminas quer fazer:


Mesmo trabalhador

Recebe 15 horas (30%) com adicional de 50% = R$ 136,35

35 horas vão para o banco para compensar em até 10 meses.


- Ou seja, este trabalhador terá uma quantidade menor de horas a compensar (2,5h no caso) e também perderá R$ 204,52 que deveria receber no salário com horas extras.


Foge da pauta de reivindicações dos trabalhadores e tenta engolir direitos


Além do banco de horas, a Usiminas tenta atacar outros direitos como impor a quitação anual para passar por cima de direitos, não fazer mais a homologação no Sindicato, entre outros.


Enquanto tenta engolir direitos, a direção da empresa se recusa a pagar o devido aumento salarial, não paga o vale-alimentação, quer seguir reajustando o plano de saúde com índice muito maior do que o reajuste salarial, se recusa a limitar em 10% o desconto nos salários com despesas médicas e foge de tantas outras reivindicações que estão na nossa pauta.


O Sindicato reafirmou que NÃO vai aceitar nenhuma proposta que retire direitos do Acordo Coletivo de Trabalho. A proposta já foi recusada durante a reunião, a data-base foi prorrogada até dia 30 de agosto e, para enfrentar a enrolação da Usiminas e o ataque aos direitos, é preciso colocar a indignação em movimento, só esperar pela próxima reunião, não basta.


Vamos firmes fortalecer a nossa mobilização, pois é assim, juntos na luta que garantimos os direitos!

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