Férias coletivas: Sindicato pede esclarecimentos da Usiminas

29/11/19

Férias coletivas: Sindicato pede esclarecimentos da Usiminas

Na reunião da última sexta-feira, dia 22, solicitada pelo Sindicato para esclarecer vários pontos em relação as férias coletivas que a empresa está apresentando e que ficou sem uma justificativa aceitável para os trabalhadores.


Mas uma vez a empresa demonstra a sua total falta de respeito com os trabalhadores que todos os dias deixam o seu sangue e suor para gerar lucros e mais lucros para a empresa, e o que ganham é este tipo de política suja diante de um aumento cada vez maior da produção. O prêmio para o Natal e fim de ano são férias coletivas forjadas com informações totalmente imprecisas e desatualizadas em relação ao momento positivo do Grupo Usiminas.


A Usiminas se limitou a dizer que demissões como em toda empresa, podem acontecer


A empresa nesta reunião, ao ser questionada pelos diretores do Sindicato, disse que não garantia e nem assinava documento algum que garantisse que não haveria demissões coletivas, pois trabalha com um planejamento de produção futura e que a visão não era positiva, ou seja, não diz que haverá demissões em massa, mas também não diz que não.


Clima ruim em todos os cantos da usina


Como sempre a Usiminas age nas sombras e quem sofre são os trabalhadores tanto diretos como das contratadas. Um detalhe contraditório foi deixado passar pela direção da empresa nesta reunião: até o dia do início das férias coletivas, a produção será alucinada ou seja, toda aquela produção que deveria ser feita planejadamente e adequada para ser cumprida em um mês, será feita em menos de 15 ou 20 dias. Essa é mais uma contradição da Usiminas.


Veja mais detalhes da reunião ocorrida no dia 22


Sobre o retorno de férias no dia 03 de janeiro, apresentamos a proposta de que os trabalhadores do horário administrativo pagassem esse dia diluídos na compensação dos dias-pontes no ano de 2020, mas houve recusa da empresa quer alegou que quem quiser compensar horas do banco deve negociar direto com sua chefia.


Entre 180/200 trabalhadores ficarão no período das férias coletivas na usina, entre porto, grandes reparos, manutenção de alguns equipamentos essenciais, CSO, vigilância, transportes, TI (maioria trabalhará home office) e laboratório.


A empresa tem até 15 dias antes do início das férias coletivas para divulgar para os trabalhadores, DRT, Sindicato, mercado e mídia em geral e para toda sociedade o porque dessa concessão para os trabalhadores da usina de Cubatão.


Outros detalhes das férias coletivas cobrados pelo Sindicato:


• Transporte para deslocamento entre a residência e usina: será garantido segundo a empresa ônibus para os três horários dos turnos.


• Alimentação:será disponibilizado apenas o Restaurante Central para as refeições 24 horas por dia.


• Atendimento Médico: segundo a empresa, o atendimento no CSO se manterá normal com o efetivo atendendo os turnos nos finais de semana. Os exames periódicos serão cancelados.


• Vigilância 24 horas com efetivo normal.


• As férias coletivas não poderão interferir nas folgas, deverá ser ajustada para não prejudicar nenhum funcionário.


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