2020: mais um ano de ataques contra a classe trabalhadora

20/01/20

Para enfrentar a barbárie provocada pelo governo Bolsonaro, capacho do Capital no Brasil, não adianta só torcer e esperar que o ano seja melhor. É preciso lutar em defesa dos direitos e da vida.


O ano se inicia e vemos que temos muitas dificuldades pela frente. Os ataques dos patrões e governo não param. Desde sua campanha, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), só lamentou as dificuldades dos empresários brasileiros alegando altos custos para manter uma empresa. “Ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego”, foi seu slogan de campanha apoiado pelo grande empresariado. E o jeito mais fácil para reduzir esses custos foi penalizar os trabalhadores retirando direitos conquistados com muita luta durante décadas.


A Reforma Trabalhista aprovada pelo governo Temer(MDB) foi o pontapé inicial dos ataques aos trabalhadores e foi emendada pela Reforma da Previdência que também só mexeu com os trabalhadores.


Um dos principais focos da reforma da Previdência foi impor a regra da idade mínima para quem deseja se aposentar. Antes, as regras previdenciárias permitiam a aposentadoria pelo INSS tanto por idade (65 anos para homens e 60 para mulheres) como por tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 para mulheres).


Também era possível se aposentar pelo sistema de pontuação, em que se somava dois números: a idade mais o tempo de contribuição. O resultado desse cálculo deveria ser 96 para homens e 86 para mulheres.


Agora, a reforma da Previdência proíbe o trabalhador de se aposentar antes da idade mínima. Quem se aposenta pelo regime geral é mais prejudicado. No caso dos servidores federais, é exigida uma idade mínima de 60 anos para homens e 55 para mulheres. Para os militares foram mantidos os privilégios em uma reforma da Previdência particular.

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