O Sindicato está na luta em defesa da vida e dos direitos

03/04/20

A Usiminas só está preocupada com seus lucros


Vivemos um momento muito difícil no mundo todo, em que a pandemia provocada pelo coronavírus já infectou mais de meio milhão de pessoas e matou mais de 30 mil, mas em como em outros momentos, os patrões e seus governos só estão preocupados com seus lucros.


Os Sindicatos dos Metalúrgicos da Baixada Santista/SP e em Ipatinga/MG estão juntos com a Intersindical, na luta em defesa da vida e dos direitos dos trabalhadores. Nossa primeira exigência à Usiminas assim que foi declarada a pandemia do coronavírus, foi que a empresa colocasse todos os trabalhadores em licença remunerada, para garantir uma das principais medidas indicadas pelos órgãos de saúde, que é evitar a aglomeração e garantir o isolamento social.


A Usiminas por várias semanas fugiu do Sindicato, mantendo os trabalhadores aglomerados na usina e exigindo dobras e antecipações para garantir a produção de seus pedidos. Só depois que começou a ter pedidos prorrogados, apresentou uma proposta de antecipação das férias coletivas.


A proposta da Usiminas é colocar em férias coletivas a maior parte dos trabalhadores na usina em Cubatão/SP, seja quem tem férias agora, aqueles que têm férias a vencer ou antecipando férias futuras. Mas, a Usiminas não pagará o 1/3 na saída das férias e nem o abono de férias no momento de retorno, os pagamentos serão efetuados até o dia 20 de dezembro de 2020.


O Sindicato pressionou pelo pagamento do 1/3 das férias e do abono nos prazos normais, mas diante da grave situação, decidimos por garantir que o maior número de trabalhadores não fique confinado na usina.


Durante todas as reuniões, o Sindicato defendeu a estabilidade no emprego até o final de 2020 e a suspensão do pagamento dos empréstimos e dos procedimentos médicos durante esse período mais grave da crise


O salário já está arrochado há muito tempo, é por isso que os trabalhadores buscam os empréstimos e, além disso, os trabalhadores são obrigados a pagar de uma vez só vários procedimentos médicos que há muito tempo o plano de saúde acumula.


Todas essas reivindicações estão no documento enviado pelo Sindicato para a Usiminas, mas a direção da usina se recusou a garantir a estabilidade e também a suspensão durante esse período, dos empréstimos e dos serviços de atendimento médicos.

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