USIMINAS ANUNCIA MAIS INVESTIMENTOS, A AMPLIAÇÃO DA PRODUÇÃO AO MESMO TEMPO EM QUER DEMITIR MAIS DE MIL TRABALHADORES E REDUZIR SALÁRIOS

31/07/20

A luta dos Sindicatos dos Metalúrgicos da Baixada Santista/SP e de Ipatinga/MG juntos com a Intersindical segue em defesa dos empregos, salários e direitos


No dia de hoje, 30 de julho, a Usiminas divulgou seus planos para o segundo semestre, anunciou que vai colocar em funcionamento o Alto Forno 1 e a Aciaria de Ipatinga/MG e a retomada da produção de placas em Cubatão/SP. Também anunciou que vai elevar seu plano de investimentos de R$ 600 para R$ 800 milhões.


Veja trechos do que diz a direção da empresa: “Adotamos uma série de ajustes que nos permitiram passar pelos momentos mais críticos, sem comprometer nossa caixa” 


MAIS LUCROS ÀS CUSTAS DOS EMPREGOS E SALÁRIOS DOS TRABALHADORES: na véspera do anúncio de seus planos, a Usiminas, na usina de Cubatão tenta impor a redução dos salários dos trabalhadores através da MP936 do governo da morte de Bolsonaro.


A empresa tenta impor a redução dos salários, logo após demitir aproximadamente 400 trabalhadores em Cubatão e em Ipatinga segue tentando demitir 90% do efetivo na Usiminas Mecânica, o que significaria a demissão de aproximadamente 700 trabalhadores.


Além disso, suas empreiteiras em Cubatão já demitiram mais de 500 trabalhadores e tentam impor recontratações fraudulentas com salários que se aproximam ao salário mínimo.


O que o presidente da empresa chama de “ajustes” que não afetaram o caixa da empresa, está afetando a vida de milhares de trabalhadores: o que a Usiminas está fazendo é a prova escancarada que os patrões se aproveitam da pandemia que só no Brasil já matou quase 90 mil pessoas por conta da política genocida de Bolsonaro, para reorganizar sua produção e ampliar seus lucros passando por cima de centenas de empregos, rebaixando salários e desrespeitando direitos.


Os Sindicatos dos Metalúrgicos da Baixada Santista/SP e de Ipatinga/MG seguem ampliando a luta contra as demissões e os ataques aos salários. Além das ações judiciais que seguem, estamos fortalecendo a mobilização pois é na luta, na usina e nas ruas que vamos garantir empregos, salários e direitos.

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