Usiminas quer voltar a demitir

22/01/21

Usiminas quer voltar a demitir

A direção da Usiminas entrou com outra ação judicial onde escancara que seu objetivo é demitir e seguir com as contratações irregulares

O Sindicato já disse que NÃO para essa proposta absurda e é hora de fortalecer a luta em defesa dos empregos e direitos


A direção da Usiminas entrou com mais uma ação no Tribunal em São Paulo em que tenta derrubar a decisão judicial que proíbe a empresa de fazer demissões.


Na ação feita pelo Sindicato provamos que a Usiminas se aproveitou da tragédia da pandemia para demitir mais de 300 trabalhadores, obrigou os trabalhadores que não foram demitidos a trabalhar por mais de 3aumentando ainda mais seus lucros. Ao final do processo a sentença do Judiciário determinou que a Usiminas está proibida de demitir.


A Usiminas tenta de todas as formas derrubar essa decisão, por isso entrou com outra ação no Tribunal e na audiência que aconteceu no dia 19 de janeiro os representantes da Usiminas não tiveram como esconder os lucros que só aumentam e mais: defenderam que a direção da usina tem o direito de demitir quantos e quando quiser.


Seja a Usiminas, as grandes montadoras como a FORD que anunciou o fechamento de sua fábrica no Brasil e tantas outras, estão se aproveitado da pandemia que já matou mais de 200 mil pessoas no Brasil para reorganizar seus negócios enquanto a tragédia estimulada pelo governo Bolsonaro e pelos patrões ataca milhões de trabalhadores.


Na audiência, o Sindicato além de dizer NÃO para essa proposta absurda de aceitar as demissões, também denunciou que até agora os mais de 300 trabalhadores demitidos no início da pandemia não foram reintegrados, que contratações irregulares estão sendo feitas com contratos por tempo determinado. Mostramos que o que Usiminas busca é aumentar seus lucros com mais demissões, mais arrocho salarial e desrespeitando direitos.


O Sindicato além de dizer NÃO a qualquer acordo que aceite demissões, segue com os recursos judiciais exigindo a reintegração dos trabalhadores e mais: é preciso colocar a indignação que cada um está sentindo dentro da usina em movimento junto com o Sindicato pois é assim, lutando que vamos garantir os empregos e os direitos.

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