As placas de aço não param de chegar na usina. Só na semana passada foram descarregados dois navios plaqueiros, um da Ucrânia e outro da Indonésia. O volume de placas está tão grande que tiveram de retornar as operações no pátio B26 (antigo chapão) e contrataram uma nova frota de caminhões da VIX.
A produção do LTQ2 mais uma vez deve ser em torno de 180 mil. E os pátios estão lotados de bobinas além do material que está sendo escoado.
Enquanto os lucros não param de crescer, os trabalhadores sofrem com a pressão das chefias, com os ambientes insalubres e a alimentação de baixa qualidade.
As horas extras não param e muitos trabalhadores são obrigados a trabalhar durante suas folgas e muitos estão trabalhando em funções sem a devida classificação. Ou seja, a Usiminas foge de pagar o que deve e a cada dia piora as condições de trabalho dos trabalhadores e contra tanto desrespeito, é preciso lutar.
Por isso é importante manter a nossa firmeza e a nossa mobilização para exigir respeito à nossa força de trabalho, manter nossos direitos e exigir aumento de salário de verdade.
O Sindicato já enviou documento para a Usiminas exigindo nova reunião em que a direção da empresa apresente uma proposta de fato sobre a nossa pauta de reivindicação. Mas só esperar pelas reuniões não basta: é preciso fortalecermos a nossa mobilização, colocar a indignação em movimento,
A próxima assembleia sobre a Campanha Salarial acontecerá quando houver propostas de fato em relação ao reajuste salarial e que não ataquem direitos da categoria.