Enquanto acionistas da Usiminas seguem comemorando seus lucros, as condições de trabalho dos trabalhadores só pioram

17/09/21

Dobras e antecipações aumentam a cada dia


A direção da Usiminas, na sanha por mais lucros, impõe um ritmo de trabalho cada vez mais alucinante. As dobras e antecipações estão ultrapassando as duas horas extras permitidas por dia, isso é mais um desrespeito aos direitos e um ataque à saúde dos trabalhadores.


E para impedir isso é preciso além de continuar denunciando os problemas que enfrentamos em cada área, ampliarmos a nossa mobilização.


E o plano de Saúde? Cada vez mais caro, cada vez pior


As mensalidades do plano de saúde seguem aumentando muito mais do que os nossos salários e o atendimento só piora. Muitos médicos estão se descredenciando porque o plano de saúde da Usiminas sequer paga os valores que estão na tabela.


O tempo para marcar uma consulta demora demais, os consultórios estão lotados e quando chega o dia do atendimento, são horas esperando para ser atendido.


Malha ferroviária sem manutenção, coloca os trabalhadores em risco


Mais um exemplo do descaso da Usiminas com a saúde dos trabalhadores é a falta de manutenção da malha ferroviária. Há muito tempo os dormentes não são trocados o que coloca em risco a vida dos maquinistas, manobreiros e todos os trabalhadores que estão na área.


E no zero hora, nem iluminação para andar entre uma área e outra tem


As condições de trabalho são péssimas para o conjunto dos trabalhadores e para quem trabalha a noite, até problema de iluminação tem. Se precisar de um carro para se locomover de uma área para outra não tem, então o que resta é andar a pé por ruas e avenidas com iluminação precária e em alguns lugares sem nenhuma, calçadas esburacadas, matagal que só cresce, ou seja, mais riscos de acidentes.


Acúmulo de função e falta de manutenção nas PR’s


Os trabalhadores na área de inspeção e manutenção estão sendo obrigados a cobrir várias áreas como laminação a frio, pátio de placas, pátio de embarque. Essa é realidade depois que a direção da usina impôs demissão em massa; os trabalhadores que ficaram têm que se virar para dar conta de tanto trabalho.


O acúmulo de função junto com a falta de manutenção dos equipamentos que também acontece nas pontes-rolantes são uma bomba relógio que expõe os trabalhadores a graves riscos de acidentes provocados pelo trabalho.

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