A cada semana após a direção da Usiminas ter imposto mais arrocho salarial pagando de reajuste apenas as perdas medidas pelo INPC, as notícias continuam mostrando o aumento dos lucros e dos investimentos.
O lucro líquido da empresa no segundo trimestre de 2022 foi de R$ 1,93 bilhão, maior do que as expectativas da direção da empresa. Muito além do aumento do preço do aço e das vendas, dos benefícios fiscais, é na exigência de mais produtividade de cada trabalhador e no arrocho salarial que está a fonte dos lucros que não param de crescer.
A carestia segue detonando os salários: os alimentos não param de ter aumento, a ida ao mercado continua sendo um martírio para os trabalhadores, pois a cada dia é menos o que conseguimos comprar de alimento.
Arroz, feijão, óleo, leite, ovo tudo continua subindo muito e o que falar da carne? Já faz tempo que saiu do dia a dia do trabalhador.
Enquanto os patrões comemoram em sua mesa farta os lucros produzidos pelos trabalhadores, na mesa dos trabalhadores a cada mês falta algo para garantir o devido sustento.
A luta é todo dia: para combater o arrocho salarial e o desrespeito aos direitos, pois os patrões e seus capachos governos seguem buscando formas de atacar ainda mais os trabalhadores e contra isso não tem outro caminho que não seja a luta do conjunto da classe trabalhadora.