Fruto da luta e das ações judiciais feitas pelo Sindicato, Usiminas tem que reintegrar quem foi demitido na pandemia

14/10/22

A Usiminas, para tentar fugir da decisão judicial, entrou com recurso, mas o Sindicato segue firme para garantir o direito do trabalhador


Logo no início da pandemia em 2020, a Usiminas queria reduzir salários dos trabalhadores e demitir em massa. Em maio de 2020, momento em que os trabalhadores sofriam as primeiras consequências da COVID 19 e da negligência do governo que disse que a doença não era grave e combateu a vacina, a direção da usina se aproveitou da tragédia para demitir.


Foram mais de 300 trabalhadores demitidos e a Usiminas queria demitir mais


Foi a ação do Sindicato que impediu a continuidade das demissões e o Judiciário a partir das provas que apresentamos também determinou a reintegração de quem foi demitido.


Usiminas entrou com vários recursos judiciais para fugir de reintegrar os trabalhadores, mas nossa luta segue


Na ação judicial realizada pelo Sindicato em maio de 2020, o Judiciário em Cubatão determinou que se parasse com as demissões e que os trabalhadores demitidos fossem reintegrados. A direção da usina entrou com recurso no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo e perdeu.


O TRT manteve a decisão do Judiciário em Cubatão que determinou a reintegração dos trabalhadores e agora a Usiminas busca mais um recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF).


O Sindicato está atento ao processo para garantir que a decisão seja respeitada e estamos chamando os trabalhadores que foram demitidos para encaminharmos ações individuais exigindo o cumprimento da decisão.


Se você conhece alguém que foi demitido naquele período diga para entrar em contato imediatamente com o Sindicato


É NA LUTA QUE GARANTIMOS DIREITOS, É NA LUTA QUE VAMOS IMPEDIR QUE ELES ACABEM


É a nossa mobilização que fortalece ações judiciais como essa contra as demissões, é nossa luta que garante direitos no Acordo Coletivo de Trabalho como o retorno de férias, o adicional noturno de 50%, o vale-alimentação, entre outros.


Esses são exemplos da importância de ter um Sindicato que não abaixa a cabeça para os ataques dos patrões e de qualquer governo, são exemplos que mostram que é na força da luta da classe trabalhadora que garantimos a manutenção e ampliação dos direitos.


E ser sindicalizado é um passo importante para fortalecer essa luta. Então quem ainda não é sindicalizado não deixe para depois. Ser sindicalizado é um direito de todo/a trabalhador/a e é mais um passo na defesa dos direitos e por melhores condições de vida e trabalho.

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