E mente descaradamente sobre a decisão do judiciário Não vamos permitir o assalto aos 7,34% nos salários
Na reunião realizada no último dia 17, novamente a Usiminas insistiu em virar do avesso a decisão do TST para tentar abocanhar os salários dos trabalhadores.
Como já dissemos e publicamos nos boletins do Sindicato: A DECISÃO DO TST QUE EXTINGUIU O PROCESSO NÃO PERMITE QUE A USIMINAS RETIRE O 7,34% DOS SALÁRIOS. A EMPRESA NÃO PODE RETIRAR O QUE JÁ FOI PAGO.
Vejam novamente: “Acordam os Ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade conhecer do recurso ordinário e no mérito dar-lhe provimento, para em razão do acolhimento da preliminar de comum acordo ao ajuizamento do Dissídio Coletivo, julgar extinto o processo sem resolução do mérito, resguardando, entretanto, as situações já estabelecidas”.
PORTANTO A USIMINAS NÃO PODE RETIRAR O QUE JÁ FOI PAGO
Na reunião do dia 17, registramos que não vamos aceitar nenhuma redução salarial e que os 7,34% não foi nenhuma concessão da empresa, lembrando que esse índice sequer repõe as perdas salariais acumuladas de 2015. Portanto sobre a Campanha Salarial de 2015 além do recurso que temos no STF, não vamos aceitar que a direção da usina tente assaltar os salários dos trabalhadores arrancando os 7,34%. E para Campanha Salarial de 2016 também já registramos que seguimos exigindo a recuperação das perdas e o devido aumento salarial.
Já estamos encaminhando as devidas ações denunciando a tentativa da Usiminas de reduzir salários, se utilizando de uma interpretação falsa sobre a decisão do Judiciário.
Os 7,34% foram incorporados aos salários e a tentativa da Usiminas de retirar o índice desrespeita a legislação trabalhista, pois se trata de tentar reduzir salários, o que desrespeita direitos já garantidos com muita luta.
Enquanto os representantes da Usiminas continuam com a conversa fiada sobre a grave situação do mercado de aço, os dados divulgados pela própria empresa, que o presidente da usina tenta desmentir, mostram outra realidade:
Ou seja, demitiu em massa, arrochou e deu calote nos salários e para aumentar os lucros tenta novamente reduzir os salários.
Para enfrentar mais esse ataque da Usiminas, é preciso se colocar em movimento.
A próxima reunião da Campanha Salarial deve acontecer na próxima semana com representantes da usina. É hora de fortalecer nossa mobilização!
Fique atento aos boletins e jornais do Sindicato. Denuncie a pressão das chefias, converse com os companheiros da diretoria do Sindicato.
Vamos juntos e firmes defender os salários e direitos!
Os trabalhadores aposentados participantes do Cosaúde tiveram decisão favorável depois de 06 anos de muita luta. E apesar dos absurdos impostos pela Usiminas, como a separação dos trabalhadores ativos que permitiu à empresa, por meio da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), tentar impor reajuste nas mensalidades de até 58,8%.
Esses trabalhadores se organizaram, foram à luta e a decisão do Tribunal de Justiça-SP, que limita o reajuste ao mesmo índice dos trabalhadores ativos, também sugere o retorno da unificação do plano pois no despacho, os desembargadores mencionam o direito do participante em permanecer no mesmo plano em que se encontrava enquanto ativo.
Uma situação mais preocupante diz respeito aos novos aposentados. Há algum tempo não lhes é permitido ingressar no Cosaúde e sim no Usisaúde. Aparentemente mais barato, no entanto é uma armadilha, pois ao conter o limite de idade, a tal faixa etária, tem levado esses trabalhadores a perderem o sono. Ao perceberem que mudará de faixa etária, vão notando também que o plano vai se tornando impagável.
Portanto, antes de tomar qualquer decisão, procure informações junto aos setores especializados, incluindo o jurídico do Sindicato, Conselhos de Saúde e outros órgãos que poderão ajudá-los. Fique atento.
19 de maio de 2016